Endoscopia da Coluna no tratamento da hérnia discal

O disco intervertebral é um tecido esponjoso, flexível e permite que haja movimento entre as vértebras. Com o decorrer dos anos ou após trauma, a estrutura do disco pode sofrer alterações resultando na compressão nos nervos à sua volta, causando dor.
A degeneração do disco pode ter predisposição genética ou ser causada pelo envelhecimento dos tecidos, sedentarismo, esforço físico excessivo, tabagismo ou trauma.
A formação da hérnia pode ser um processo que decorre ao longo de um período de tempo, onde o disco vai ocupando aos poucos o espaço circundante aos nervos ou pode ser repentino, normalmente associado a elevado esforço físico, como pegar em pesos.
Sintomas da Hérnia Discal Lombar
A hérnia discal pode apresentar vários sintomas que diferem de pessoa para pessoa:
- Dor lombar
- Dor lombar quando está sentado, em pé, ou levanta objetos pesados
- Dor lombar com irradiação para a perna
- Dor continua ou intermitente
- Dormência da perna
- Diminuição de força muscular
- Sensação de ardor na perna
- Alteração do controlo dos esfíncteres
A manifestação mais comum de hérnia discal na região lombar é a dor ciática. Os sintomas variam em função da localização da hérnia discal, pelo que é sempre necessária uma ressonância magnética para confirmação do diagnóstico.
Diagnóstico
Obter o diagnóstico correto é essencial para individualizar o plano de tratamento.
Na Paincare utilizamos investigações radiológicas para identificar a origem da dor como Raio-x, TAC e Ressonância Magnética, que permite investigar com pormenor a causa da dor.
Para complementar, oferecemos:
- Uma avaliação completa por um dos nossos especialistas no tratamento da dor
- Uma história médica detalhada, incluindo avaliação de enfermagem, concentrando-se na sua dor
- Um exame completo da coluna vertebral e avaliação neurológica
Vantagens da Endoscopia da Coluna
- Na maioria dos casos, a dor associada à hérnia discal fica resolvida imediatamente
- Procedimento minimamente invasivo
- Menos dor pós-operatória comparado à cirurgia convencional
- Menor incidência de complicações pós-operatórias
- Ferida cirúrgica pequena (1 a 2 cm) e perda sanguínea mínima
- Pequena cicatriz pós cirúrgica
- Diminuição da formação de tecido fibroso no espaço epidural
- Realizado com anestesia local e sedação
- Não necessita de anestesia geral como a cirurgia convencional
- Tempo operatório reduzido
- Reabilitação e retorno às atividades diárias mais rápido
- Baixa taxa de infeção
- Procedimento é realizado em regime de ambulatório