O seu elevado valor proteico e a presença de todos os aminoácidos essenciais é o que mais a distingue das leguminosas convencionais como o feijão, o grão ou as ervilhas. Este valor proteico é comparável ao da carne, é rica em fósforo [1] e contém grande quantidade de Vitamina A [2], B, C [3] e D [4].

A sua qualidade na prevenção de doenças também lhe é reconhecida devido ao alto teor de ácidos gordos poli-insaturados e fibra e ao seu reduzido teor de gordura saturada.

As doenças cardiovasculares [5] são exemplo disso mesmo, pois ao substituir as proteínas [6] ingeridas através da carne pelas da soja, reduz-se significativamente o desenvolvimento deste tipo de doenças.

A regulação do peso e um trânsito intestinal equilibrado são outros dos benefícios da soja. O seu elevado teor de fibras [7] torna a digestão [8] mais lenta, prolonga a sensação de saciedade e retarda a absorção de alguns nutrientes [9]. Apenas há que ter em atenção a forma como é cozinhada, pois sendo frita, por exemplo em hamburgers, estes efeitos benéficos não se verificam devido à excessiva presença de gordura [10].

Embora seja um alimento pobre em cálcio é uma ajuda comprovada no combate à osteoporose [11] pois ajuda à sua retenção no organismo.

Existem vários estudos, inconclusivos, que admitem que também possa actuar na prevenção de determinados tipos de cancro [12] como o da mama, da próstata e do cólon. Esta ligação poderá estar relacionada com a proteína da soja e os seus componentes bioactivos (isoflavonas), pois crê-se contribuírem para inibir o crescimento das células cancerígenas.