Seja durante a gravidez ou após o parto, existem alterações tanto físicas como psicológicas que podem afectar positivamente ou negativamente a sexualidade do casal.
Esta é uma altura em que as mulheres necessitam de mais atenção e afecto por parte do companheiro. A diminuição do desejo [1] pode acontecer, mas também pode ocorrer o caso de existir mais excitação e vontade de ter relações sexuais.
Apesar de todas as alterações pelas quais a mulher passa, por ser ela que, biologicamente, vai ter a criança, o homem também pode sofrer algumas alterações devido ao stress e ansiedade [2] que pode ocorrer antes do parto [3]. Os medos de magoar a parceira ou de magoar o bebé são frequentes, o que pode provocar alterações que afectem o desejo sexual masculino.
Os esclarecimentos sobre todos os medos são necessários para um bom entendimento desta fase pela qual o casal está a passar. O bebé está bem protegido dentro do útero, logo a hipótese de magoa-lo não é uma realidade. Existem sim benefícios que tanto a mulher como o bebé podem retirar das relações sexuais pois para além de reforçar os músculos do períneo, o que é uma ajuda importante no momento do parto, o prazer que a mulher possa sentir vai ser também transmitido ao bebé.
A única altura em que o sexo [4] durante a gravidez [5] não deve ser praticado, é no caso de, por alguma razão de segurança da gravidez, ter sido desaconselhado pelo médico.
Os períodos em que normalmente o desejo sexual é menor serão no início e no final da gravidez. Como se sabe, no início da gravidez podem acontecer enjoos, algum cansaço e preocupações que podem anular o desejo sexual da mulher. Assim como nos últimos meses, devido ao tamanho da barriga e o desconforto associado, o desejo poderá ser nulo.
Existem médicos que aconselham a que no ultimo mês de gravidez não existam relações sexuais, por outro lado também há os que dizem que é suficiente parar apenas antes da ultima semana. Procure sempre a opinião do seu médico e siga-a.
Após o parto aconselha-se a abstinência. O cansaço e o período de adaptação ao novo elemento da família também contribuem para a diminuição do desejo. É uma fase em que o corpo também se está a recompor da gravidez e do parto, logo é natural que a falta de desejo nesta fase não seja preocupante. A sexualidade do casal retomará a sua normalidade aos poucos e de forma natural, uma comunicação aberta entre o casal sobre esta fase da sua vida sexual irá, com certeza, ser uma mais-valia para que possa ser um processo mais rápido.
Ligações
[1] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/desejo
[2] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/ansiedade
[3] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/parto
[4] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/beneficios-do-sexo
[5] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/gravidez
[6] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/como-dormir-melhor-durante-gravidez
[7] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/principais-cuidados-na-gravidez
[8] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/cuidados-com-pele-na-gravidez
[9] https://www.atlasdasaude.pt/foto/pixabay
[10] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sexo-e-relacionamentos
[11] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sexologia
[12] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/aconselhamento
[13] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/saude-da-mulher