Extremamente rica em fibras, antioxidantes [1], proteínas [2], vitaminas e minerais, sendo a fonte vegetal mais rica em ácidos gordos ómega-3 que se tenha conhecimento até à data. Contém mais ómega-3 [3] que o salmão ou as sementes de linho, mais antioxidantes que os mirtilos, mais fibras que os flocos integrais e mais cálcio [4] do que o leite gordo.
A sua riqueza em ómega 3, entre outros, aumenta a resistência contra doenças e confere propriedades anti-inflamatórias. O óleo de chia é rico em antioxidantes naturais, impedindo a oxidação das gorduras, razão pela qual os ácidos gordos ómega-3 administrados através da chia são extremamente estáveis e podem ser conservados durante muito tempo, contrastando com o que se passa com a maior parte das outras fontes de ómega-3.
A chia pertence, exactamente como o psílio e a linhaça ou sementes de linho, às sementes mucilaginosas. Estas sementes são de facto ricas em mucopolissacarídeos e constituem uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis. São os mucopolissacarídeos solúveis que formam um gel mucoso incolor à superfície das sementes, quando entram em contacto com a água. Quando se mete um punhado de sementes de chia num copo de água, constata-se que após alguns minutos o copo está cheio com um tipo de gel pectinoso. Estas mucilagens são benéficas para os intestinos. Podem absorver até 12 vezes o seu peso em água, o que faz que melhorem a qualidade e a consistência das fezes em caso de diarreia [5]. A digestão [6] é feita de forma mais lenta, ajudando também a equilibrar a glicemia, prevenindo e controlando situações de diabetes [7].
Estas sementes fizeram parte da dieta dos Astecas e Maias. As rações dos guerreiros Astecas eram compostas por apenas 2 colheres de sopa destas mesmas sementes, o suficiente para 24 horas de sobrevivência.
Actualmente a chia é cultivada para fins comerciais no México, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia.
Hoje em dia, são já vários os estudos científicos que ajudam esta semente a ganhar rapidamente uma enorme popularidade, quer seja na alimentação humana ou na dos animais.
Pode juntar as suas sementes de chia nos cereais, iogurtes ou saladas; comer algumas como simples snack ou moer e adicionar na farinha para fazer pão.
Para além do destaque da sua riqueza em ómega 3, são ricas em antioxidantes, cálcio, proteínas, fibras, vitaminas e minerais.
Não só fornecem energia de forma rápida e duradoura, como fornecem vigor e endurance.
Devido à sua capacidade de absorção de líquidos e ao seu teor de fibra altamente solúvel, ajuda na libertação de hidratos de carbono complexos de forma lenta e natural na corrente sanguínea.
Ao contrário das sementes de linho, não há necessidade de serem cozinhadas antes de serem ingeridas.
O organismo humano consegue digerir facilmente as sementes de chia. Estas ajudam por exemplo na manutenção de uma boa pressão arterial e no equilíbrio da glicemia.
Poderá comer as sementes directamente, de forma simples, ou adicioná-las à sua bebida favorita, cereais ou saladas.
Basta adicionar à sua dieta diária, 2 colheres de sopa destas sementes para obter aproximadamente 7g de fibras, 4g de proteínas, 205mg de cálcio e 5g de ácidos gordos ómega 3.
Ligações
[1] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/antioxidantes
[2] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/proteinas
[3] https://www.atlasdasaude.pt/artigos/os-varios-beneficios-do-omega-3
[4] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/calcio
[5] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/diarreia-1
[6] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/digestao-passo-passo
[7] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/diabetes-1
[8] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/nova-tendencia-o-que-sao-os-superalimentos
[9] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/quark-o-super-queijo
[10] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/alimentacao-vegan-e-saudavel
[11] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/celeiro-dietapt
[12] https://www.atlasdasaude.pt/foto/pixabay
[13] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/alimentacao-receitas-e-dietas
[14] https://www.atlasdasaude.pt/taxonomy/term/47816
[15] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/vida-saudavel