A causa da esclerodermia é ainda desconhecida. Sabe-se, no entanto, que não é contagiosa nem hereditária, afetando pessoas entre os 25 e os 50 anos.
De acordo com os dados disponíveis, as mulheres são as mais atingidas. Estima-se que a sua incidência seja três vezes superior à do sexo masculino.
E, apesar de se desconhecerem os números reais desta doença, calcula-se que, em Portugal, ela afete cerca de 250 pessoas por um milhão de habitantes.
O termo esclerodermia refere-se à expressão mais visível da doença – o endurecimento da pele. No entanto, ela pode ser localizada ou sistémica afetando grandes áreas da pele e órgãos.
A esclerodermia localizada afeta somente a pele das mãos e rosto. Desenvolve-se lentamente e raramente se espalha no corpo ou causa problemas mais graves.
A esclerodermia ou esclerose sistémica pode afetar grandes extensões da pele, bem como órgãos – coração, pulmões ou rins. A fibrose afeta, nos casos mais evoluídos, a função destes órgãos podendo ser mortal.
A esclerose sistémica pode ser limitada (Síndrome CREST) ou difusa.
Os sintomas de pele da esclerodermia são, como já referimos, os mais visíveis podendo incluir:
Quando afeta o músculo e osso, geralmente, provoca dor nas articulações, dormência e dor nos pés e rigidez e inchaço nos dedos e articulações.
Quando afeta os pulmões (resultando na formação de cicatrizes), os doentes queixam-se de falta de ar, tosse seca e pieira.
Os problemas do trato digestivo podem incluir, entre outros, diarreia, inchaço após as refeições, dificuldade de deglutição, refluxo esofágico ou azia e dificuldade em controlar as fezes.
A esclerodermia pode ainda causar a contração de vasos sanguíneos nos rins, provocando a diminuição da função renal.
Não existindo tratamento para esta doença, a medicação prescrita, consoante cada caso, pode ajudar a aliviar os sintomas, controlando-os e ajudando a prevenir complicações.
Embora, em algumas pessoas, a doença se desenvolva rapidamente durante os primeiros anos, esta doença caracteriza-se por uma evolução lenta.
Cancro, insuficiência cardíaca e renal, fibrose e hipertensão pulmonar são algumas das complicações mais graves desta doença.
Sabe-se que a causa de morte mais comum em pessoas com esclerodermia é a chamada fibrose pulmonar, que corresponde à cicatrização dos pulmões.
Ligações
[1] https://www.atlasdasaude.pt/artigos/esclerodermia-o-impacto-fisico-e-psicologico
[2] https://www.atlasdasaude.pt/artigos/pulmao-pode-ser-um-dos-orgaos-afetados-pela-esclerodemia-ordem-e-nao-facilitar
[3] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/esclerose-sistemica-doenca-reumatica-rara-atinge-sobretudo-mulheres
[4] https://www.atlasdasaude.pt/foto/shutterstock
[5] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/doencas-raras
[6] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sistema-pele
[7] https://www.atlasdasaude.pt/autores/sofia-esteves-dos-santos