Os implantes mamários não interferem com a capacidade de amamentação. Não existe evidência de aumento de doenças em crianças amamentadas por mulheres com implantes mamários.
Não existe associação conhecida entre cancro da mama [1] e implantes mamários.
Todos os implantes mamários interferem com a capacidade dos raios X em detectarem sinais precoces de cancro mamário, quer por bloquearem os raios X, quer por comprimirem o tecido mamário.
As mulheres com implantes mamários devem informar o seu médico radiologista, para que o método mais apropriado de detecção de cancro mamário possa ser utilizado, o que pode passar por mais doses de radiação para a execução do rastreio do cancro da mama, por necessidade de obtenção de ângulos adicionais.
Por outro lado evitar-se-á, durante a execução do exame, o exercício de pressões elevadas na mama de forma a minimizar o risco de ruptura.
A colocação de implantes submusculares (por debaixo do músculo) torna a obtenção de imagens mamográficas mais fáceis que com os implantes colocados em cima do músculo (subglandulares).
Por vezes formam-se depósitos de cálcio em torno do implante mamário que podem não ser facilmente distinguíveis de cancro mamário. Por esse motivo podem determinar, por vezes, a execução de biópsia [2] ou eventual cirurgia para esclarecimento da situação.
Os implantes mamários não estão sujeitos a perigo de ruptura durante as viagens de avião.
Informe-se de forma clara quais as implicações da colocação de implantes mamários nas diferentes actividades físicas e consumo de tabaco.
Procure esclarecer-se junto do seu cirurgião e da instituição onde vai ser operada dos custos inerentes à cirurgia, consultas subsequentes, meios de acompanhamento, nomeadamente, para detectar rupturas e de eventuais cirurgias posteriores que se venham a revelar necessárias (por exemplo em caso de ruptura ou contractura).
Deve ter em conta que a decidir-se pela colocação de implantes mamários está assumir um compromisso para o resto da vida, uma vez que não existe garantia vitalícia para o procedimento. Com efeito, numa mulher jovem é provável que venham a ser necessárias novas intervenções ao longo da vida para manter os benefícios alcançados. Esclareça-se junto do cirurgião, acerca do número de cirurgias que poderá esperar no futuro.
Deve seguir os conselhos do cirurgião devendo ser observada em consultas regulares de forma a detectar qualquer alteração. Procure esclarecer a duração desse acompanhamento e se este deve ter lugar quando surgem queixas ou se é feito numa base periódica.
Deve obter e conservar a informação relativamente aos implantes aplicados: fabricante, lote, estilo e número de catálogo.
Deve estar atenta a qualquer alteração que detecte nas mamas durante a sua actividade diária, nomeadamente, no banho e quando se veste.
Consentimento informado para a cirurgia O consentimento para a cirurgia deve ser o culminar de um processo informativo da tomada de decisão. Deve equacionar se todas os seguintes requisitos estão preenchidos:
Sempre que necessário deverá procurar obter informações adicionais sobre os implantes mamários. Enumeram-se algumas da fontes de informação possíveis:
Ligações
[1] http://www.atlasdasaude.pt/content/mama-cancro-da
[2] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/biopsia-0
[3] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/implantes-mamarios-1
[4] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/implantes-mamarios-b-lite-mais-avancada-tecnologia-dos-ultimos-30-anos
[5] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/implantes-mamarios
[6] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/infarmed
[7] https://www.atlasdasaude.pt/foto/shutterstock
[8] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/beleza
[9] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/saude-da-mulher
[10] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/infarmed