Clinicamente, as perturbações da leitura e da escrita são classificadas como “Perturbação Específica da Aprendizagem”. É uma perturbação do neurodesenvolvimento que dificulta a capacidade de aprender ou utilizar competências académicas específicas de leitura e escrita que são a base fundamental para as restantes aprendizagens escolares (DSM-5).
A Perturbação Específica da Aprendizagem tem uma incidência na população escolar de pelo menos 5%.
É fundamental a avaliação precoce de sinais de dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita. Todas as crianças têm o seu ritmo de aprendizagem mas havendo um padrão persistente destas dificuldades torna-se fundamental uma avaliação especializada.
O Terapeuta da Fala tem um papel preponderante na avaliação, diagnóstico diferencial e intervenção destas perturbações. Desenvolve a sua intervenção em colaboração com os educadores e professores, outros profissionais de saúde e as famílias.
Atualmente é definido do diagnóstico de Perturbação Específica de Aprendizagem com défice na leitura e/ou na expressão escrita, ao que se classificava como:
Embora o diagnóstico de Perturbação Específica de Aprendizagem só possa ser realizado após o início da escolaridade, é possível identificar alguns sinais de alerta durante a 1ª infância que devem ser alvo de avaliação especializada:
Ligações
[1] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/terapia-da-fala-mitos-impedem-diagnostico-e-intervencao-adequada
[2] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/ekui-para-uma-educacao-verdadeiramente-inclusiva
[3] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/dificuldades-na-aprendizagem-podem-conduzir-uma-baixa-autoestima
[4] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/associacao-portuguesa-de-terapeutas-da-fala
[5] https://www.atlasdasaude.pt/foto/pixabay
[6] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/artigos-complementares
[7] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/saude-infantil