Em alguns casos, outros vírus podem dar sinais e sintomas muito semelhantes à mononucleose [1] que se denominam síndromes mononucleósidos.
A mononucleose tem a alcunha da “doença do beijo.” Isto deve-se ao facto do vírus Epstein-Barr poder ser transmitido pela saliva, apesar dos espirros e a tosse [2] também poderem transmitir o vírus.
A mononucleose ocorre, tipicamente, quando uma pessoa é infectada, pela primeira vez, com vírus Epstein-Barr apesar de, por vezes, a infecção inicial não ser sintomática. Causa, muitas vezes, uma doença ligeira ou mesmo nenhuma doença.
Manifestações clínicas
Os primeiros sintomas de mononucleose, tipicamente, incluem:
Estes sintomas são seguidos muito em breve por:
Os sintomas raros incluem:
Nos casos raros, o baço pode aumentar de volume e pode originar uma ruptura. O baço é um pequeno órgão próximo do estômago. Se não for tratada, uma ruptura do baço pode provocar hemorragia interna potencialmente letal.
Diagnóstico
O diagnóstico médico é feito com algumas questões sobre a história médica e sintomas actuais. Os detalhes, relativamente a exposição recente a alguém com mononucleose ou sintomas semelhantes aos da mononucleose, são igualmente importantes.
Durante um exame físico, os sinais de mononucleose a procurar são:
As análises [8] ao sangue são importantes para ajudar ao diagnóstico. Os resultados destas análises podem ser normais nos primeiros dias de doença e só surgirem alterados ao fim de uma semana. Dois tipos de análises ao sangue ajudam a efectuar o diagnóstico:
Evolução Clínica
Em regra, os sintomas são mais intensos durante as primeiras duas a quatro semanas da doença. Mas alguns sintomas, particularmente, fadiga, podem durar vários meses ou mais.
Prevenção
Esta doença é mais contagiosa durante o seu estadio agudo. Isto acontece quando a pessoa afectada ainda tem febre.
Alguém com mononucleose não precisa de estar isolado dos outros. No entanto, muitos médicos recomendam que o doente evite beijar outras pessoas enquanto se sente doente. Isto ajuda a evitar a propagação da infecção.
Algumas autoridades também aconselham evitar a partilha de alimentos, bebidas ou talheres durante as primeiras semanas da doença.
Tratamento
Não há cura médica para a mononucleose. Em regra, ela desaparece por si só.
Grande parte do tratamento centra-se em bastante descanso e ingestão de líquidos.
As bebidas frias, sobremesas geladas e gargarejar com água do mar pode ajudar a melhorar a dor de garganta leve.
Pode tomar-se ibuprofeno ou paracetamol para melhorar a febre e as dores no corpo.
É importante proteger o baço de rupturas. Evite actividades vigorosas, particularmente, desportos de contacto, durante, pelo menos, quatro semanas.
Prognóstico
A maioria dos doentes com mononucleose recupera completamente. Algumas pessoas com a doença desenvolvem amigdalite [9] bacteriana secundária que necessita ser tratada com antibióticos [10].
Ligações
[1] http://www.atlasdasaude.pt/content/mononucleose
[2] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/tosse
[3] http://www.atlasdasaude.pt/content/febre
[4] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/dor-de-cabeca-cefaleias
[5] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/nauseas-e-vomitos
[6] http://www.atlasdasaude.pt/content/ictericia
[7] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/anemia
[8] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/analises-clinicas
[9] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/amigdalite
[10] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/antibioticos
[11] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/hmsportugal
[12] https://www.atlasdasaude.pt/foto/shutterstock
[13] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/infeccoes-virais
[14] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sexo-e-relacionamentos