O sedentarismo (caracterizado pela falta de AF em pessoas de qualquer faixa etária) é um dos principais fatores de risco de morte em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a inatividade física seja responsável por mais de três milhões de óbitos por ano e, como tal, o seu combate é imprescindível.
A AF tem benefícios significativos para a saúde, na prevenção e tratamento de um conjunto de doenças crónicas, algumas das quais são as principais causas de morte em Portugal.
Saliento algumas das vertentes em que a AF tem uma influência positiva:
Globalmente, 1 em cada 4 adultos não atinge os níveis de AF recomendados pela OMS (semanalmente, pelo menos 150 a 300 minutos de AF aeróbica de moderada intensidade; ou pelo menos 75 a 150 minutos de AF aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação de ambas ao longo da semana). Mundialmente, as mulheres são menos ativas e as atividades são reduzidas em idades mais avançadas. Além disso, populações socioeconomicamente mais desfavorecidas, com doenças crónicas e/ou com deficiência têm menos oportunidades de se manterem ativas.
Mas, há boas notícias: Cada Movimento Conta.
Dependendo do contexto de cada indivíduo, a AF pode-se fazer de forma mais ou menos formal: realizar tarefas domésticas, ir às compras, subir e descer escadas, é AF. Se pudermos fazer algo mais estruturado e sistematizado ótimo, mas realmente importante é fazer diariamente.
Neste contexto, deixo algumas dicas:
Porém, promover a melhoria da saúde através da AF, não é apenas uma responsabilidade individual. A sociedade é responsável por criar condições que facilitem a vida ativa. É necessário criar sinergias entre diferentes setores e desenvolver um plano de ação para alterações do ambiente facilitadoras de estilos de vida ativos (infraestruturas para ciclismo e caminhadas; locais para desporto nos locais de trabalho, mais equidade de acesso a programas desportivos...).
No século XXI, promover a AF tem de ser visto como uma necessidade e não um luxo.
Ligações
[1] https://www.atlasdasaude.pt/foto/pixabay
[2] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/artigos-de-opiniao
[3] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/vida-saudavel
[4] https://www.atlasdasaude.pt/autores/dra-patricia-vasconcelos-nucleo-de-estudos-de-prevencao-e-risco-vascular-da-spmi