De acordo com a OMS, estas duas dietas têm características semelhantes, mas a dieta nórdica baseia-se em alimentos tradicionais do norte da Europa, nos países Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia.
Conforme refere a nutricionista Monik Cabral, vários países europeus têm promovido, com resultados positivos, essa dieta como modelo alimentar que traz benefícios para a saúde, tendo mais peixe e nenhum azeite.
“A dieta nórdica baseia-se no consumo de vegetais de folhas verdes e raízes; frutas vermelhas; frutas em geral; cereais integrais, como a cevada, a aveia ou o centeio; legumes; laticínios com baixo teor de gordura; peixes, incluindo os mais gordurosos como o salmão, a cavala ou o arenque, que podem ser consumidos várias vezes durante a semana”, afirmou.
A maior diferença dos hábitos alimentares nórdicos para a dieta mediterrânea, segundo a OMS, é que no lugar do azeite, predomina o óleo de canola.
A organização afirma que, para as populações não nórdicas, os princípios desta dieta podem ser de adaptação mais fácil do que os alimentos em si.
Monik explicou que, além da perda de peso, entre os benefícios prometidos pela dieta Nórdica, que também é conhecida pelo nome de dieta Viking, estão a diminuição da pressão arterial, redução de doenças cardiovasculares, prevenção de diabetes do tipo 2 e diminuição dos níveis de triglicerídeos.
Em comparação com uma alimentação típica do Ocidente, a dieta traz menos açúcar, um menor teor de gorduras, o dobro da quantidade de fibras e duas vezes mais peixes e mariscos.
Segundo a nutricionista, a dieta nórdica promove o consumo de cereais de forma integral, frutas e vegetais, já que são excluídas as gorduras saturadas.
Regras principais a seguir na dieta nórdica:
A nutricionista Monik Cabral elaborou uma lista com algum dos alimentos que podem aparecer no menu da dieta Nórdica: