A acne não se manifesta de igual forma em todas as pessoas. Podem existir apenas imperfeições retencionais, conhecidas por comedões abertos e fechados ou também imperfeições inflamatórias, como pápulas e pústulas.
Embora não sendo grave, a acne apresenta um impacto psicológico importante, dada a idade dos jovens afetados. Esse impacto é, de um modo geral, de curto prazo, mas deve ser acompanhado pois existe o risco de se tornar grave, acompanhando-se de diminuição da autoestima que pode conduzir ao afastamento social ou à depressão.
Existe o mito de que não vale a pena tratar a acne e de que ela deve seguir o seu curso! Esse mito não corresponde à realidade porque, sem tratamento, muitos casos de acne irão apresentar uma evolução desfavorável com risco de lesões permanentes. Por outro lado, o tratamento é com frequência muito eficaz e permite uma melhoria da autoestima.
Se não tratada, a acne pode dar origem a cicatrizes inestéticas ou mesmo desfigurantes, as quais são, por si próprias, difíceis de tratar. Essa evolução será tanto mais rara quanto mais precoce for o início do tratamento.
O tratamento da acne baseia-se na redução na produção de gordura, na aceleração da renovação das células da pele e no controlo da infeção.
O tratamento para cada caso de acne deverá ser decidido pelo médico dermatologista. Muitos dos medicamentos disponíveis podem apresentar efeitos secundários e, por isso, é importante definir o tratamento mais adequado a cada caso.
Por esta razão, gostaria de lhe dar 10 dicas em relação ao tratamento da acne:
Em resumo, se tem acne, vá ao seu dermatologista. Embora não haja nada revolucionário que tenha aparecido nos últimos anos em relação ao seu tratamento, o uso combinado e prudente de diferentes técnicas e fármacos traduz-se numa taxa de cura de cerca de 95% dos casos.