A Esclerodermia é uma doença relativamente rara, mas que pode ter marcadas repercussões na saúde dos doentes afetados, particularmente se não for diagnosticada rapidamente e instituídas as medidas e tratamentos mais adequados para impedir a progressão da doença e o atingimento dos órgãos internos que podem levar a alterações da saúde e da qualidade de vida dos doentes atingidos.
Contudo, na infância, a maioria dos casos de Esclerodermia são casos de doença localizada – das quais as Esclerodermias lineares, a Esclerodermia “en-coup-de-sabre”, a doença de Parry-Romberg e a Morfeia são as mais comuns. Estas doenças localizadas tem um prognóstico funcional a longo prazo muito favorável em relação à Esclerodermia generalizada muito mais comum na idade adulta. Relativamente à Esclerodermia generalizada (ou Esclerodermia Sistémica) apenas cerca de 3% dos casos têm início em idade inferior a 18 anos.
Mas, quer a esclerodermia seja localizada, quer seja generalizada, o que é necessário reter como muito importante é que:
Também Paul Klee, que sofreu de esclerodermia, não deixou de ter a sua carreira de artista plástico e de académico na Bauhaus, tendo prosseguido todos os seus sonhos e a sua atividade criativa até ao fim da sua vida.