A dermatite atópica consiste em períodos de fase aguda (crises) com erupções avermelhadas, formando pápulas ou vesículas, com exsudação e formação de crosta que evoluem para lesões descamativas na fase crónica. 1 A sua incidência tem vindo a aumentar ao longo dos últimos 40 anos e, atualmente, estima-se que afete entre 10% e 20% da população pediátrica. O seu início acontece geralmente durante o primeiro ano de vida, mas, na maioria das situações, aproximadamente 60% das crianças apresentam uma diminuição ou desaparecimento completo das lesões antes da puberdade. 2
O eczema nas crianças manifesta-se maioritariamente como pele seca, com vermelhidão, principalmente nas dobras da pele dos braços, cotovelos, atrás dos joelho, orelhas, pescoço, punhos, mãos e tornozelos. Nos adultos a aparência é parecida, porém pode afetar diferentes áreas do corpo, como a face, o couro cabeludo, os ombros, o tronco e o pescoço.
A pele é o maior órgão do corpo humano e é um “escudo” protetor contra agentes do meio ambiente (bactérias ou vírus). Como tal, os cuidados não devem ser poucos para a manutenção de uma pele saudável. As crises de dermatite atópica podem ser espaçadas e controladas, garantindo uma melhor qualidade de vida a quem sofre desta condição, por isso, investir no cuidado diário da pele é uma ação simples, mas essencial.
Quando estamos perante a existência de uma crise de eczema atópico, ou lesões na pele difíceis de controlar, é importante consultar um médico dermatologista.
Referências:
1,2 CUF. Dermatite Atópica. Disponível em: https://www.cuf.pt/saude-a-z/dermatite-atopica [1]. [Consultado em março de 2024]