Por vezes confundida com obesidade, esta doença é pouco divulgada, subdiagnosticada e muito negligenciada por parte dos profissionais de saúde. As pacientes relatam que não conseguem perder volume nas pernas, apesar de se empenharem em dietas rigorosas e da perda ponderal que conseguem alcançar, graças à perda de volume noutras áreas do corpo. Surgem habitualmente desanimadas e frustradas pois o seu caso é encarado como obesidade (ou até retenção de líquidos) e a sua não resolução é atribuída a “falta de esforço”.
Muitas pacientes sofrem de Lipedema há anos, sem o saberem. Além da importância do diagnóstico e tratamentos precoces, importa considerar que se trata de uma doença genética, crónica e que oscila de acordo com diversos fatores (hormonal, stress, ansiedade, nutrição, entre outros gatilhos que são identificados em cada caso individual).
Ainda que pareça uma doença nova, de descoberta recente, o Lipedema foi descrito pela primeira vez na Clínica Mayo, por Allen e Hines, em 1940.
Os quatro estágios de Lipedema
Quando o Lipedema não é tratado, os sintomas podem aumentar ao longo dos anos. Esta é uma doença que pode atingir 4 diferentes estágios:
A distribuição desproporcional da gordura típica do Lipedema é dividida em cinco tipos, de acordo com a área de acometimento, sendo que alguns pacientes podem ser classificados em mais do que um tipo:
Ligações
[1] https://www.atlasdasaude.pt/foto/freepik
[2] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/saude-da-mulher
[3] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sistema-circulatorio
[4] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/beleza
[5] https://www.atlasdasaude.pt/autores/dra-joana-carvalho-cirurgia-vascular-diretora-da-leg-clinic