Além destes hábitos de vida prejudiciais, existem fatores de risco que têm uma correlação mais forte com cada tipo de cancro:
A implementação de hábitos saudáveis nas populações é a primeira estratégia de prevenção destas doenças. Ter uma dieta mediterrânica, rica em vegetais, fruta, azeite, sementes, feijão, grão, cereais e nozes; praticar exercício físico regular e ingerir líquidos em abundância no quotidiano; não fumar e consumir bebidas alcoólicas com moderação são algumas opções que podem fazer a diferença na sua saúde.
Contudo, os fatores genéticos e hereditários devem ser sempre considerados, pois influenciam o tipo de estratégia de vigilância e rastreio que é necessário ter. A prevenção secundária, altamente eficaz em alguns casos, deve ser implementada através de rastreios e segundo a condição e histórico de cada pessoa:
Alguns destes tumores são mesmo evitáveis, como acontece no cancro do intestino. Em 95% dos casos, a lesão maligna é precedida por uma lesão benigna (pólipo), facilmente retirada no decorrer da colonoscopia, impedindo, assim, o aparecimento do cancro.
Este cancro continua, contudo, a aumentar nos últimos anos, o que prova que os meios de prevenção não estão a ser completa e eficazmente aplicados.
Mesmo em situações em que o cancro digestivo não seja completamente evitável, o seu diagnóstico precoce traduz-se num prognóstico infinitamente melhor, em muitos casos com cura após os tratamentos necessários.
Assim, esteja atento aos sintomas mais frequentes (dor abdominal, náuseas e vómitos, perda de apetite, saciedade mesmo com porção pequena de alimentos, perda de peso, dificuldade em deglutir e sensação de massa anormal no abdómen) e consulte o seu médico regularmente de modo que possa fazer o rastreio atempadamente.