A osteoporose é uma doença do nosso esqueleto caraterizada por uma baixa densidade óssea e defeitos da microarquitetura do tecido ósseo. Consiste numa diminuição da massa óssea global com perda da sua resistência e força com suscetibilidade elevada de fraturas.
Estas fraturas, quando ocorrem, são conhecidas como as fraturas por fragilidade. Podem ocorrer espontaneamente ou após traumatismos menores como pequenas quedas e/ou apenas desequilíbrios momentâneos.
Os locais mais comuns destas fraturas por fragilidade são a coluna vertebral (compressão vertebral) fémur e punho. As fraturas por fragilidade também ocorrem no úmero, costelas e bacia.
O auge ou pico de massa óssea atinge-se por volta dos 20 anos de idade. A partir de então há uma diminuição progressiva com o envelhecimento. Estima-se que na Europa afeta 1 mulher em cada 2 e 1 homem em cada 5. O risco é maior para as mulheres com mais de 50 anos e para os homens com idades superiores a 65 anos.
Nenhum até à existência de fraturas. As complicações das fraturas são as dores, deformações ósseas, perda de estabilidade na postura ou marcha, e nas idades mais avançadas envolvem mesmo a perda da vida na sequência das múltiplas complicações em cascata (pneumonias, acidentes vasculares etc.) todos como consequência da perda da mobilidade.
Em consulta médica e com exames auxiliares de diagnóstico. Para além do exame clínico, o teste com a maior importância é a densitometria óssea. O resultado deste exame é o chamado T-score. O seu valor consiste no desvio que existe comparativamente a uma pessoa do mesmo sexo e idade que tem a densidade óssea normal. Nos indivíduos com valores de desvio T ≤-2,5 têm o maior risco de fratura. Não devemos esquecer, no entanto, que existem mais fraturas em doentes com valores T entre -1 e -2,5, porque estas pessoas são em maior número.
Sim. Com diagnóstico precoce, os médicos têm à sua disposição diversas linhas de fármacos. Usam-nas em função da gravidade e tolerância individuais. São de primeira linha os conhecidos Alendronatos, 25-hydroxyvitamin D, Calcium, e Hormonas. Outros de segunda e terceira linhas, mais recentes em fase final de testes, conhecidos como terapêuticas alvo (que atuam em locais moleculares muito específicos das células)
Sim. Com medicamentos e minimizando ou eliminando alguns fatores de risco associados.
Para além de consultas médicas regulares recomendam-se hábitos de vida saudáveis: dieta diversificada, exercício físico regular, abandono do tabagismo e álcool, controlo adequado das doenças crónicas, e nas idades mais avançadas minimizar o risco de quedas.
Este risco pode reduzir-se com os seguintes cuidados: