Este último é uma grande preocupação para os profissionais de Podologia, dado que muitas vezes as pessoas não dão a devida atenção e cuidados que o pé diabético necessita, o que pode dar origem a problemas de maior gravidade, tais como a amputação. De forma a evitar este cenário, compreendamos o que dá origem a esta condição e quais os métodos que podemos adotar para assegurar o tratamento adequado dos nossos pés.
Como surge o pé diabético?
Os nossos pés são constituídos por uma complexa rede sanguínea que apresenta uma extensa ramificação nervosa responsável pela sensibilidade do pé. Essas ramificações que atuam como sinais de alarme, quando são danificadas pela Diabetes, podem gerar a perda da sensibilidade do pé, fazendo com que o paciente deixe de sentir dor, mudanças de temperatura, etc. Para além disto, a pele do pé começa a secar, o que leva ao surgimento de feridas, queimaduras ou bolhas, que posteriormente podem dar origem a infeções.
Para melhor se perceber o pé o diabético pode fazer, imaginemos que o paciente tem dentro do sapato um objeto, como uma pequena pedra. Neste caso, o objeto vai causar fricção no pé, e eventualmente causar uma ferida, sem que o paciente dê conta do ocorrido, visto não ter sensibilidade no membro inferior. Se não for detetada a tempo, a ferida não tratada vai infetar, trazendo complicações que poderiam ser facilmente evitadas com a intervenção correta.
Quais os cuidados que devemos ter com o pé diabético?
Tendo ou não pé diabético, o indivíduo diagnosticado com Diabetes deverá sempre ter uma atenção acrescida com os seus pés, para a qual se destacam os seguintes cuidados:
Não obstante todas as recomendações, este flagelo pode ser evitado e/ou minimizado, mediante um trabalho prático e especializado de um profissional de Podologia, várias vezes complementado por outros campos da área da saúde.