Novas convenções rendem aos privados 473 milhões

De acordo com os dados avançados, este montante representa um aumento de 5,3% face ao ano anterior, após registar-se uma taxa de crescimento médio de 2,3% nos três anos anteriores.
“Foram abertas novas convenções no ano passado, o que fez aumentar o acesso dos utentes”, explicou fonte oficial da Administração Central do Sistema de Saúde, ao Público. Uma tendência que se prevê que se mantenha ao longo deste ano tendo em conta que nos primeiros dois meses do ano já se gastaram mais de 84 milhões com meios complementares de diagnóstico e terapêutica.
De acordo com a notícia, as áreas de endoscopia gastroenterológica e da medicina física e reabilitação foram as que mais custaram ao Estado. A explicação prende-se com o aumento de procura nestes setores. O número de convenções com os privados, nomeadamente para realizar exames de endoscopia gastroenterológica, cresceu para responder à falta de capacidade do Sistema Nacional de Saúde.
Segundo o Relatório Anual Acesso a Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do SNS e Entidades Convencionadas 2017, os gastos de 2018 foram os mais altos dos últimos nove anos. Tendo o maior aumento sido registado entre 2017 e 2018, altura em os encargos com os privados subiram de 450 milhões de euros para 473,8 milhões.