Programa abem

Rede Solidária do Medicamento divulga resultados com iniciativas solidárias

O Programa abem: Rede Solidária do Medicamento - projeto pioneiro lançado pela Associação Dignitude com o objetivo de permitir a todos os portugueses em situação de carência o acesso digno aos medicamentos de que precisam - acaba de divulgar os resultados de um ano no terreno.

Os números desta fase-piloto, que prevê o alargamento do programa a todos os distritos do país e regiões autónomas até ao final deste ano, mostram que o abem: já apoia 920 famílias, o que se traduz em 2.113 beneficiários. Destes, um quarto são crianças.

O objetivo do Programa é abranger, até ao final de 2017, 5.000 beneficiários, número que, em 2018, deverá chegar aos 25.000 beneficiários, e aos 50.000 no ano seguinte.

O facto de haver hoje mais pessoas para quem tomar os medicamentos deixou de ser uma opção feita em detrimento de outras, como comer ou pagar a renda da casa, deve-se ao trabalho desenvolvido por uma rede de parceiros, composta, hoje, por 16 entidades referenciadoras de seis distritos do país - Porto, Viseu, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, assim como aos doadores que têm contribuído para o fundo solidário, integralmente dedicado à compra de medicamentos dentro do programa. E já foram adquiridos, ao abrigo do abem:, 19.179 medicamentos.

Uma das principais constatações da Associação Dignitude neste primeiro ano de Programa abem: é, precisamente, o poder revolucionário da agregação de esforços. Daí o mote para a celebração deste primeiro aniversário: “A união é a força da mudança”. Sob essa égide, foram desenvolvidas iniciativas solidárias em diferentes locais do país, que, assentes na conjugação dos esforços de todos os que já colaboram no abem: – empresas, farmácias, entidades referenciadoras, beneficiários, doadores –, ofereceram soluções a beneficiários cujos problemas, infelizmente, não se esgotam com a adesão ao Programa. Antes enfatizam a sua necessidade.

O ministro da Saúde marcou presença na iniciativa de Corroios.
Na creche de Sta. Teresinha, do Centro Social e Paroquial de Corroios, entidade que referenciou já mais de 60 beneficiários, onde os voluntários devolveram o recreio às crianças, colocando um chão novo e repleto de brinquedos, o ministro Adalberto Campos Fernandes salientou que “o Estado não pode demitir-se daquilo que são as suas responsabilidades de serviço público, mas não há Estado no mundo que consiga fazer tudo sozinho.”

Fonte: 
LPM Comunicação
Nota: 
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