Pagamentos em atraso caíram para 1.136 ME em setembro
Comparando com o mês anterior, os pagamentos em atraso (dívidas por pagar há mais de 90 dias) aumentaram em 91 milhões de euros, segundo a Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Para a evolução homóloga, contribuíram, essencialmente, os Hospitais EPE (entidade pública empresarial), com uma diminuição do valor em dívida em 102 milhões de euros. Porém, verificou-se um aumento na administração central e local (ambas em 13 milhões de euros) e também na administração regional (12 milhões).
Face ao mês anterior, o aumento ficou a dever-se sobretudo aos Hospitais EPE (86 milhões de euros).
Em setembro, os pagamentos em atraso nos Hospitais EPE fixaram-se em 859 milhões de euros, seguindo-se a administração local com 120 milhões de euros em dívida.
Na administração regional os pagamentos em atraso totalizaram 111 milhões, na administração central (excluindo o subsetor saúde) 30 milhões, nas empresas públicas reclassificadas 13 milhões de euros e no subsetor da saúde três milhões.
Segundo um comunicado do Ministério das Finanças, "prevê-se que esta redução dos pagamentos em atraso se acentue ainda mais nos próximos meses".