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Contracepção de emergência

Atualizado: 
03/07/2014 - 16:42
A Contracepção de Emergência (CE) refere-se aos métodos que podem ser utilizados depois de uma relação sexual não protegida ou nos casos em que há falha do método contraceptivo utilizado.
Contracepção de emergência

 

A contracepção de emergência não é abortiva. Pode actuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada, mas nunca interrompe uma gravidez em curso.

 

 

Como funciona

  • Pode inibir ou adiar a ovulação (a saída do óvulo do ovário);
  • Pode impedir a fertilização (o encontro do espermatozoide com o óvulo);
  • Pode impedir a nidação (implantação do ovo na parede do útero).

Tipos de contracepção de emergência
Hormonal – Pílula de emergência (conhecida como “pílula do dia seguinte”). Pode ser tomada até 72 horas após a relação sexual não protegida

DIU – Dispositivo Intra-Uterino com cobre – neste caso, a sua colocação tem de ser feita por um técnico de saúde especializado até 5 dias após a relação sexual.

Eficácia
De uma forma geral, a CE é menos eficaz que os métodos contraceptivos de uso regular, sendo este um motivo para não ser um método de utilização frequente.

A CE pode prevenir 3 em cada 4 gravidezes e é a única forma de evitar uma gravidez após a relação sexual não protegida, reduzindo o recurso ao aborto.

Efeitos secundários
Os efeitos secundários mais comuns da contracepção de emergência podem ser:

Mensagens importantes sobre a Contracepção de Emergência

  • Não protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • Não é um método contraceptivo de uso regular;
  • Não é abortiva;
  • Não afecta a fertilidade;
  • Pode ser adquirida gratuitamente nos centros de saúde e hospitais;
  • Existem marcas de venda livre nas farmácias;

É recomendável que se procure aconselhamento técnico antes ou após a utilização da CE.

Fonte: 
APF
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
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