As Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) são infeções contagiosas transmitidas por via sexual, que podem desencadear as chamadas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
Apesar de designarem condições diferentes, estes dois termos são muitas vezes entendidos como sinónimos.
Na realidade, a infeção “é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de agentes capazes de provocar doenças”, enquanto a doença infeciosa “corresponde a qualquer doença clinicamente evidente – manifestando-se através de sintomas e sinais, com alterações fisiológicas, bioquímicas e hispatologicas – como consequência das lesões causadas pelo agente e pela resposta do hospedeiro”.
Nem sempre as IST se manifestam de forma clara, pelo que os especialistas aconselham rastreios e exames clínicos de diagnóstico.
Algumas infeções provocam apenas sintomas na mulher, outras no homem. E, não raras vezes, elas podem ser assintomáticas, daí a necessidade de tomar cuidados redobrados e não esquecer o uso do preservativo.
Apesar de não apresentarem sintomas, com alguma frequência, os sinais mais evidentes de uma IST são: corrimentos vaginais ou uretrais (no caso dos homens), a presença de vermelhidão, bolhas, verrugas, ou vesículas nos órgãos genitais e à sua volta.
Dor ou sensação de ardor ao urinar, dor na zona pélvica, sensação de dor ou desconforto durante as relações sexuais e febre são outros sinais de alerta.
Em certos casos, as consequências de uma Infeção Sexualmente Transmissível não tratada manifestam-se mais tarde, sem que se tenha detetado anteriormente qualquer sinal fora do normal.
Uma das complicações mais graves das IST é a infertilidade.
A utilização de métodos barreira, como é o caso do preservativo (mas não só), é a forma mais eficaz na prevenção de uma Infeção Sexualmente Transmissível sempre que existam relações sexuais, inclusive para proteger os chamados brinquedos sexuais – aspeto muitas vezes esquecido.
Entre as Infeções Sexualmente Transmissíveis encontram-se:
A utilização do preservativo é o único método contraceptivo que diminui o risco de contágio.
As relações sexuais precoces, desprotegidas e elevado número de parceiros são alguns dos fatores de risco.
A infeção pode ser prevenida através da utilização do preservativo e não partilhado objetos que possam ter estado em contato com fluidos contaminados.
Não há ainda uma cura para a infeção pelo VIH e SIDA. Os tratamentos passam pela administração de uma terapêutica anti-retrovírica.
Ligações
[1] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/associacao-para-o-planeamento-da-familia
[2] https://www.atlasdasaude.pt/foto/shutterstock
[3] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/doencas-sexualmente-transmissiveis
[4] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sexo-e-relacionamentos
[5] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/infeccoes
[6] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/infeccoes-bacterianas
[7] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/infeccoes-virais
[8] https://www.atlasdasaude.pt/autores/sofia-esteves-dos-santos