A pneumonia [1] é um processo inflamatório agudo do pulmão, que pode ser provocado por diferentes agentes. O Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é a causa bacteriana mais frequente de pneumonia, uma doença que de acordo com os dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), é responsável por cerca de 3 milhões de mortes por ano em todo o mundo.
Também segundo a Organização Mundial de Saúde esta doença terá causado 476 mil mortes em crianças com idade inferior a cinco anos, em 2008. Ou seja, apesar da melhoria dos meios de diagnóstico e profilácticos e da terapêutica antibiótica, a pneumonia pneumocócica permanece uma entidade de grande morbilidade e mortalidade.
A doença para além de ser potencialmente grave, pode ser contagiosa através de secreções respiratórias (ex. tosse [2] ou espirros), colocando em risco os doentes e todos os que possam estar em contacto com quem tem a doença.
A pneumonia pneumocócica começa, geralmente, depois de uma infecção viral do tracto respiratório superior (uma constipação [3], uma inflamação da garganta ou uma gripe [4]) ter danificado suficientemente os pulmões para permitir que os pneumococos infectem a zona.Na realidade, a pneumonia pode ser uma doença com bom prognóstico, que cura mais ou menos rápida e totalmente, mas também pode ser uma doença grave e até rapidamente fatal.
A sua gravidade depende, em grande parte, do tipo de infecção causador da pneumonia, da idade e do estado de saúde do doente antes do aparecimento da doença, para além da instituição atempada de uma terapêutica adequada à situação em causa.
A vacinação, quer anti-gripal quer anti-pneumocócica, é a forma mais eficaz de prevenir a doença. A vacina protege as pessoas das formas mais agressivas de pneumonia, devendo por isso ser aplicada aquelas que apresentam maior risco de saúde. Recomenda-se assim a vacinação aos indivíduos com um alto risco de contrair a pneumonia pneumocócica, como os que têm doenças cardíacas ou pulmonares, os indivíduos com deficiência do sistema imune, diabéticos e os com idade superior a 65 anos.
De um modo geral, a protecção que as vacinas proporcionam dura toda a vida, embora os indivíduos com maior risco tenham, às vezes, de voltar a vacinar-se ao fim de 5 a 10 anos. Em 50 por cento dos casos, a vacina causa avermelhamento e dor no local da injecção. Só um por cento dos vacinados apresenta febre [5] e dor muscular após a vacinação e são poucos os casos de reacção alérgica grave.
Sintomas
Os sintomas podem incluir tremores, calafrios [6], febre alta, tosse com expectoração purulenta, prostração e fadiga.
Nos casos mais graves surge a dificuldade respiratória e dores no tórax ao respirar.
Também são frequentes as náuseas e vómitos [7] e as dores musculares. A expectoração tem, amiudadas vezes, um aspecto de ferrugem devido ao sangue que contém.
Ligações
[1] http://www.atlasdasaude.pt/content/pneumonia
[2] http://www.atlasdasaude.pt/content/tosse
[3] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/gripe-ou-constipacao
[4] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/gripe
[5] http://www.atlasdasaude.pt/content/febre
[6] http://Frio intenso
[7] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/nauseas-e-vomitos
[8] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/manual-merck
[9] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/fundacao-portuguesa-do-pulmao
[10] https://www.atlasdasaude.pt/foto/shutterstock
[11] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sistema-respiratorio
[12] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/corpo-humano
[13] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/infeccoes
[14] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/infeccoes-bacterianas