A exposição inadequada à música pode, de facto, danificar irreversivelmente as delicadas células nervosas do ouvido interno, que começam a vibrar com intensidade excessiva. A perda auditiva pode prejudicar tanto a capacidade de fazer música quanto a capacidade de ouvir música, o que afeta a qualidade de vida e as interações sociais da pessoa em questão.
Os músicos adultos – independentemente do género de música que tocam – correm o risco de perda auditiva e mais de metade têm uma deficiência auditiva diagnosticada (1) . A história da música está repleta de artistas reconhecidos internacionalmente com problemas auditivos: de Beethoven a Sting, passando por Phil Collins e Gino Paoli. O que não é surpreendente se considerarmos que o nível sonoro de uma orquestra sinfónica completa pode atingir os 110 decibéis, bem acima do ruído produzido por um metro em movimento (cerca de 90 decibéis) ou de um martelo pneumático (100 decibéis a uma distância de 3 metros), por exemplo.
É possível desfrutar da música em pleno, protegendo a audição:
Fontes:
1 Hearing loss high among musicians, Jody O'Callaghan (Massey University), Sunday Star-Times, 9 December 2012.
2 Addressing the prevalence of hearing loss, Organização Mundial da Saúde, 2018 p.10 https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/260336/9789241550260-eng.pdf?sequence=1&ua=1 [1]
Ligações
[1] https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/260336/9789241550260-eng.pdf?sequence=1&ua=1
[2] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/minisom
[3] https://www.atlasdasaude.pt/foto/minisom
[4] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/artigos-complementares
[5] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sistema-sensorial