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Cirurgia Estética
Nos últimos anos tem-se assistido a uma procura crescente de procedimentos cirúrgicos estéticos.

O lifting das coxas internas é atualmente requisitado por pacientes que sofreram perdas de peso pós emagrecimento ou pós cirurgias bariáticas e, também por aqueles que após a menopausa ou andropausa começam a notar as alterações do envelhecimento cutâneo com flacidez e excesso de pele na face interna das pernas.

O lifting das coxas é realizado nas coxas internas uma vez que o tecido conjuntivo da face interna das pernas é mais laxo que o tecido da face externa pelo que as alterações do contorno são mais evidentes na face interna das coxas e, assim, irá condicionar as futuras cicatrizes.

Estes pacientes referem desconforto com a marcha, incapacidade de usar roupa justa bem como prurido vulgarmente dito de assadura na face interna das coxas e virilhas.

Os primeiros procedimentos efetuados consistiam numa incisão elítica transversal na face interna das virilhas cujo comprimento vai desde o púbis até à prega perianal. Dado o alargamento das cicatrizes, deformação vulvar além da excisão elítica foi associada também a suspensão dos tecidos inferiores da coxa à fáscia aponevrótica da virilha designada de fáscia de Colles. Sempre que existe flacidez de toda a coxa deverá ser realizada, em simultâneo com a excisão transversal na virilha, uma excisão elítica vertical desde a virilha até à face interna do joelho. O tamanho da cicatriz será tanto maior ou menor dependente da flacidez cutânea da coxa. Na maioria dos casos é necessário associar lipoaspiração para melhorar o contorno.

Muito pacientes consideram que o lifting das coxas é uma técnica simples que consiste apenas na remoção de pele. Na perspetiva do cirurgião plástico trata-se de uma técnica cirúrgica laboriosa demorando cerca de 3h e que exige um perfeito conhecimento da anatomia do membro inferior de modo a evitar comprometer a circulação sanguínea a e linfática da coxa; as marcações cirúrgicas são minuciosamente realizadas de modo a que se tornem praticamente invisíveis; preferencialmente os pontos são reabsorvíveis pelo que não é necessário a sua remoção.

No pós-operatório são aconselhadas meias de compressão durante 1 mês de modo a minimizar o edema, sendo necessário evitar o exercício físico durante 2 a 3 meses.

Nas complicações mais frequentes falamos das cicatrizes, pois estas dependem da qualidade e textura da pele e de um pós-operatório correto. É aconselhado um peso estável sempre que se realize um procedimento estético de modo a evitar alterações ao resultado da cirurgia.

Foto: 
Clínica Milénio [1]
Beleza [2]
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Autores: 
Dra. Margarida Henriques – Cirurgiã Plástica [3]
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Ligações
[1] https://www.atlasdasaude.pt/foto/clinica-milenio [2] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/beleza [3] https://www.atlasdasaude.pt/autores/dra-margarida-henriques-cirurgia-plastica