Segundo, o especialista a esquizofrenia é “uma doença psicótica que se caracteriza pela presença de sintomas que se vão manifestando no período de 6 seis meses”, onde se incluem “delírios, alucinações ou discurso desorganizado”. O especialista adianta ainda que, embora os sintomas possam surgir de “forma gradual”, ao longo do tempo, há casos em que a doença, “num primeiro episódio”, se manifesta de forma brusca.
Embora as causas não sejam conhecidas, são atribuídos alguns fatores de risco para o seu desenvolvimento, como a exposição a situações de stress – “no passado, ocorria muito aos emigrantes, numa situação de guerra”, explica Luís Leão Miranda. Alguns especialistas admitem ainda que exista uma relação com a genética e o ambiente, o que leva a supor que algumas pessoas estejam mais predispostas a desenvolver a doença.
Quanto à idade em que esta pode surgir, Luís Leão Miranda, refere que “pode manifestar-se em idades mais precoces, mas tipicamente no jovem adulto”.
Entre as características comuns presentes na pessoa que desenvolve a doença estão: “o isolamento social, “são pessoas mais metidas com elas” e/ou que têm comportamentos algo bizarros”.
De acordo com o psiquiatra Luís Leão Miranda, “os pais devem estar atentos às alterações de comportamento” que os filhos possam apresentar:
Sempre que estes comportamentos sejam observados por mais de duas semanas, é aconselhado que se procure ajuda especializada.
“Há muito estigma associado à doença, inclusive dentro da própria família”, revela Luís Leão Miranda, por isso é extremamente importante que “os pais conheçam a doença” e se preparem para lidar com ela. O ideal é que estes seguissem um programa de intervenção familiar para ajudar os filhos durante o tratamento. “Teoricamente, há hospitais públicos que têm estas intervenções, no entanto os programas acabam por não funcionar”, lamenta.
A esquizofrenia pode manifestar-se de forma diferente de doente para doente, até porque existem vários tipos diferentes da doença, no entanto, de um modo geral, os seus sintomas podem dividir-se em três categorias:
Sintomas positivos da esquizofrenia
Sintomas negativos da esquizofrenia
Sintomas cognitivos