A via de administração normal é a oral, apesar de existirem consumidores que abusam de benzodiazepinas e utilizam a via intravenosa para a injectar, diluindo os comprimidos em água.
As benzodiazepinas facilitam a ação do ácido gamma-aminobutírico (GABA) sobre os seus recetores.
A metabolização e a sua duração média variam de forma considerável de uns fármacos para outros. Ocasionalmente dão lugar a metabolitos activos ou a outras benzodiazepinas, prolongando-se assim a sua acção farmacodinâmica.
Efeitos imediatos
Têm uma ação ansiolítica, anticonvulsiva e provocam um estado de relaxamento muscular e sonolência. Podem provocar desinibição, pondo o indivíduo num estado loquaz, excitável ou inclusivamente agressivo.
Trata-se de fármacos com uma ampla margem de segurança e, até nas intoxicações agudas, o risco de morte é reduzido.
As doses elevadas provocam náuseas [1], confusão e diminuição da coordenação psicomotora.
Todos os efeitos, tal como acontece com os barbitúricos, aumentam em combinação com o álcool, podendo provocar uma overdose.
Efeitos a longo prazo e potencial de dependência
Se tomar durante poucas semanas, a tolerância é escassa e são pequenas as dificuldades para a deixar de consumir.
Ao fim de vários meses, o número de pacientes que desenvolvem tolerância aumenta e ao reduzir a dose, podem surgir sintomas de abstinência – já um sinal de dependência.
A interrupção brusca pode ser perigosa, mas o seu abandono não se torna problemático, se for retirada com controlo médico e gradualmente.
Os sinais que prefiguram uma Síndrome de Abstinência serão enumerados a seguir, tendo em conta que a manifestação varia, se:
Ligações
[1] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/nauseas-e-vomitos
[2] https://www.atlasdasaude.pt/fonte/instituto-da-droga-e-da-toxicodepencia
[3] https://www.atlasdasaude.pt/foto/shutterstock
[4] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/tabaco-alcool-e-drogas
[5] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/sistema-nervoso