A inflamação crónica é patológica, perigosa para a saúde, diferente dos processos inflamatórios agudos que são normais e constituem um sistema defensivo do nosso organismo, sendo uma resposta essencial para combate dos agressores e defesa do organismo.
Os sinais de inflamação aguda (uma inflamação de curto duração) incluem vermelhidão, dor, calor e inchaço. No entanto, a inflamação crónica (de longa duração) é muitas vezes silenciosa e ocorre sem a manifestação de sintomas visíveis.
Por exemplo, quando consumimos produtos industrializados, cheios de aditivos e com proteínas [1] para as quais não temos a capacidade de digerir, o corpo reage desencadeando a mobilização de células imunitárias, que atuam como mensageiras do sistema imunitário [2]. Ou seja, este reage gerando uma resposta inflamatória.
O problema surge quando a inflamação é mantida. Inflamação aumenta a libertação de citoquinas inflamatórias que alteram o metabolismo do corpo e que está na origem de muitas doenças
A inflamação crónica promove um desequilíbrio do sistema imunitário podendo assim, levar o desenvolvimento de doenças, tais como, síndrome metabólica, diabetes tipo II [3], doença cardiovascular [4], défices nutricionais, problemas de sono, depressão [5], cancro, doenças autoimunes e degenerativas, entre outras doenças e distúrbios.
A inflamação surge em resposta a uma exposição crónica e exagerada a agentes agressores. Entre estes podemos destacar: uma má alimentação, tóxicos, poluição eletromagnética, stresse, sedentarismo. O problema surge quando a inflamação é mantida. Inflamação aumenta as citoquinas que alteram o metabolismo do corpo e que está na origem de muitas doenças.
No que diz respeito à alimentação existem determinados alimentos que podem promover a inflamação, tais como:
Para o combate e prevenção da inflamação é essencial começar por identificar os agentes agressores e eliminar/reduzir a exposição aos mesmos, passando também pela adoção de uma dieta anti-inflamatória.
Uma dieta anti-inflamatória, em conjunto com a prática de uma atividade física, sono adequando e controlo/redução do stresse, pode proporcionar diversos benefícios, como:
Uma dieta anti-inflamatória passa pela redução da ingestão de alimentos inflamatórios e aumento da ingestão de alimentos anti-inflamatórios.
Em suma, podemos controlar e evitar a inflamação. Para tal é essencial a realização de uma alimentação cuidada, procurando privilegiar os alimentos anti-inflamatórios, utilizando-os o mais próximo seu estado natural, sendo também de preferir, sempre que possível os alimentos biológicos ou da horta.
Ligações
[1] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/proteinas
[2] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/sistema-imunitario
[3] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/diabetes-tipo-2-aumenta-o-risco-de-doenca-cardiaca
[4] http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/doenca-cardiovascular
[5] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/depressao
[6] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/anda-com-o-sistema-imunitario-em-baixo-saiba-que-solucao-pode-estar-no-que-come
[7] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/porque-temos-vontade-de-comer-doces-quando-estamos-de-mau-humor
[8] https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/8-alimentos-ricos-em-proteina-para-substituir-carne
[9] https://www.atlasdasaude.pt/foto/shutterstock
[10] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/artigos-de-opiniao
[11] https://www.atlasdasaude.pt/taxo-categories/alimentacao-receitas-e-dietas
[12] https://www.atlasdasaude.pt/autores/ana-claudia-ferreirinha-nutricionista-clinicas-viver