Cuidados especializados

Unidade Coordenadora Funcional da Osteoporose nasce no Baixo-Vouga

A região do Baixo-Vouga vai ter a primeira Unidade Coordenadora Funcional da Osteoporose no país, para melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde prestados aos utentes, anunciou hoje a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).

Em comunicado, a ARSC esclarece que acaba de aprovar a constituição da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) da Osteoporose do Baixo Vouga.

Esta unidade junta o Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga e o Centro Hospitalar Baixo Vouga, "segundo um modelo organizacional de prestação dos cuidados especializados que permite diagnosticar e tratar antes que ocorram as fraturas".

Citada na mesma nota, a presidente da ARSC, Rosa Reis Marques, sublinha que “a cooperação clínica e institucional entre os cuidados de saúde primários e hospitalares trará, sem dúvida, resultados promissores para a saúde dos nossos doentes, no âmbito da prevenção e do tratamento desta doença silenciosa”.

A UCF da Osteoporose do Baixo Vouga tem como funções promover o acesso universal e equitativo à prestação de cuidados de saúde, fomentar a cooperação entre profissionais e a articulação e complementaridade entre os vários serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS), promover a utilização de novas técnicas e contribuir para a implementação de programas regionais ou nacionais nesta área.

A ARSC sublinha que a osteoporose e as fraturas osteoporóticas que lhe são consequentes constituem “um importante problema de saúde pública” a que importa dar resposta.

“Calcula-se que em Portugal existam cerca de meio milhão de pessoas com osteoporose e estima-se que a incidência anual de fraturas da anca seja entre 154 a 572 por 100 mil mulheres e de 77 a 232 por 100 mil homens, dependendo da idade”, refere a mesma nota.

De acordo com a ARSC, mais de 10 mil doentes são admitidos anualmente no SNS devido a fraturas de fragilidade da anca o que implica internamento.

A ARSC refere ainda que a ocorrência deste tipo de fratura aumenta em 15 a 25% a mortalidade do indivíduo durante o primeiro ano depois da fratura, adiantando que a maioria dos doentes torna-se dependente de terceiros e muitos ficam acamados.

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
ShutterStock