Observatório do Afogamento

Sessenta e nove pessoas morreram afogadas este ano, a maioria no mar

Sessenta e nove pessoas morreram afogadas em Portugal desde o início do ano, quase todas em zonas não vigiadas, segundo dados do Observatório do Afogamento, da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores.

Segundo o Observatório, morreram 69 pessoas afogadas, quase metade no mar e uma em cada quatro em zonas de rio. Os restantes afogamentos ocorreram em rios, poços, tanques de rega, piscinas (particulares ou de hotéis), valas e marinas.

O relatório do primeiro semestre do Observatório do Afogamento regista um total de 62 mortos (mais sete no mês de julho), quase metade (29 casos) no mar e apenas dois casos foram registados em zonas vigiadas. Um em cada quatro casos (16) foram registados em zonas fluviais. O maior número de casos ocorreu no distrito do Porto (12), seguido de Faro (11) e Lisboa (nove), escreve o Sapo.

O mês de junho foi o que mais mortes por afogamento registou, com 17 casos, seguido de fevereiro (11), março e maio (10) e janeiro, abril e julho (sete casos cada). Na lista das causas determinadas para o afogamento incluem-se pesca lúdica, tentativa de salvamento, arrastamento por correntes (mar e rio), passeio junto ao mar, embriaguez, queda de carro ao rio ou ritual religioso. Quase metade dos casos não tem causa determinada.

O Observatório do Afogamento foi fundado em 2017 pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores para "contabilizar as mortes por afogamento em Portugal, de forma a serem criadas estratégias de prevenção".

A maioria das praias portuguesas iniciou a época balnear durante o mês de junho, um período que se estende até 15 de outubro para efeitos da “exploração e funcionamento de concessões de apoio balnear e seus serviços acessórios”. Contudo, houve locais onde a época balnear arrancou a 01 de maio, uma vez que compete às câmaras municipais definir a época balnear em cada praia do seu concelho.

Fonte: 
Sapo
Nota: 
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