Secretário de Estado da Juventude

Serviço "Sexualidade em Linha" vai passar a ser gratuito

O serviço “Sexualidade em Linha", destinado aos jovens que pretendam obter informações, esclarecimentos e orientações sobre saúde sexual e reprodutiva, de uma forma confidencial, vai passar a ser gratuito, anunciou hoje o secretário de Estado da Juventude.

A linha de atendimento foi criada em junho de 1998, pelo Instituto Português da Juventude (hoje Instituto Português da Juventude e Desporto) em parceria com Associação para o Planeamento da Família, e, em 2003, deixou de ser gratuita, ano em que, segundo dados oficiais, o número de chamadas caiu para mais de metade.

Em 2016, este serviço deu resposta a 4.190 pedidos de informação ou esclarecimentos, 3.203 (76%) dos quais foram feitos por telefone e 987 (23%) através de e-mail.

A partir de agora, a linha volta a ser gratuita estando disponível através do 800 222 003.

Segundo o secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, que hoje esteve na comissão parlamentar da Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto para apreciação das políticas desta área, a informação gratuita e a promoção da saúde dos jovens é o cumprimento de um dos seus direitos, independentemente dos seus recursos.

O horário de funcionamento desta linha será também alargado aos sábados, entre as 10 e as 17 horas, e alterado o horário durante a semana, passando a ser das 11 às 19 horas. Até agora estava disponível entre as 10 e a 18 horas.

Os principais utilizadores do serviço são jovens mulheres entre os 18 e 25 anos, sobretudo das regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte e as questões mais comuns colocadas pelos jovens prendem-se com a utilização de métodos contracetivos e informações gerais sobre sexualidade, relacionadas com relações e práticas sexuais e questões médicas relacionadas com sexualidade.

A Sexualidade em Linha, segundo dados da secretaria de Estado, tem também registado uma procura crescente por parte de profissionais de saúde, que procuram esclarecer questões específicas sobre saúde sexual e reprodutiva que lhes são colocadas pelos seus utentes.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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