Hospital do Litoral Alentejano investe na ampliação da urgência
“A conclusão está prevista para outubro e, de acordo com o cronograma da obra, não há evidências de que esteja atrasada. A estrutura está montada e já estão a fazer uma das ligações entre os dois edifícios”, explicou Luís Matias, presidente da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), de que faz parte o hospital.
Depois de a obra de construção civil ser entregue, a ULSLA vai avançar com a colocação do equipamento, indicou o responsável, prevendo que, "se não houver nenhum deslize", a nova urgência "estará em funcionamento pleno no final deste ano”.
As obras, iniciadas em janeiro deste ano, pretendem melhorar as condições de atendimento dos utentes da urgência médico-cirúrgica do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), instalado em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.
“Vamos ter mais disponibilidade de camas e gabinetes, áreas de espera interna condignas, uma sala de tratamentos mais ampla e moderna, duas salas de pequena cirurgia, um gabinete de exames e uma área para a ortopedia, o que nos permite dizer que vamos ter uma grande melhoria das condições atuais da urgência”, sublinhou o responsável.
Após a conclusão da obra de ampliação, a urgência ficará com uma área total de 1.300 metros quadrados.
“Esta ampliação é quase toda nova e prevê a ligação ao atual edifício”, adiantou Luís Matias.
“Vamos ainda aproveitar para relocalizar a farmácia do HLA, que é encostada à urgência, para criar nessa área um hospital de dia com serviço de ambulatório”, acrescentou.
O presidente da ULSLA adiantou ainda que “conta poder reforçar a equipa” de profissionais até à entrada em funcionamento da nova urgência.
Em declarações, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, reconheceu que a atual urgência do HLA "está desadequada" e que a ampliação vai melhorar as condições de atendimento dos utentes.
“A atual urgência está desadequada às necessidades das populações e o que vamos criar é melhores condições, quer de acessibilidade, quer de organização do próprio serviço”, sublinhou.
A nova estrutura, frisou, “é uma mais valia que estava projetada há muitos anos” e que vai resultar “numa melhoria no acolhimento dos doentes”.