Um dos métodos contraceptivos mais utilizado

Conheça a história do preservativo

Atualizado: 
08/05/2014 - 09:08
É um dos métodos contraceptivos mais conhecido no mundo. Existem relatos da sua existência desde a idade Média e tem sofrido uma constante evolução até aos dias de hoje.
História do preservativo

Datam aproximadamente do ano 1000 a.C., no Egipto, as primeiras provas da existência do uso dos primeiros protectores sexuais feitos em linho. Existem pinturas e escritos, que comprovam a existência dos mesmos na Ásia e Europa no início da Idade Média. Papel de seda embebido em óleos, bexigas de peixes e tripas de animais eram os materiais utilizados.

Foi Gabriele Falloppio, um médico italiano do século XVI, quem, com a identificação das primeiras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) nomeadamente a sífilis, desenvolveu o primeiro preservativo feito em linho e embebido em ervas com a finalidade de protecção para doenças. No século XVII, já em Inglaterra, foi desenvolvido e comercializado um novo tipo de preservativo feito através de intestino animal.

No ano de 1839, com a descoberta da vulcanização da borracha, que consiste na transformação da borracha num material elástico resistente, foram fabricados os primeiros preservativos neste material. Eram espessos, caros e reutilizados depois de lavados.

Foi por volta do ano 1900 que começaram a aparecer os primeiros preservativos feitos em látex, material que continua em uso até aos dias de hoje. Mais baratos e mais confortáveis, começaram a ser utilizados não só para prevenir doenças mas também para evitar a gravidez indesejada. O desenvolvimento do látex permitiu fazer preservativos mais finos, lubrificados e com reservatório para o esperma, reduzindo assim a probabilidade de se romperem.

Com a descoberta da cura para a sífilis e a introdução da pílula feminina no mercado, a utilização do preservativo caiu em desuso. Porém com o aparecimento da SIDA, voltou outra vez a ser bastante utilizado e até mesmo a tornar-se numa das maiores "armas” usadas na prevenção dessa doença.

O material mais recente de que são feitos os preservativos é o poliuretano. Este material foi desenvolvido por um químico alemão, e começou a ser utilizado em preservativos nos anos 90. A necessidade de introduzir este material no fabrico de preservativos, deve-se á existência da alergia ao látex.

É, nos dias de hoje, um produto comercializado em grande escala, com diferentes cores e diferentes formatos, desenvolvido para proporcionar mais estímulo e prazer ao homem e à mulher, mas sempre com os principais objectivos de reduzir a gravidez indesejada e as DST.
Fonte: 
aids.about.com
medindia.net
Nota: 
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