Associação de Fertilidade quer mais centros e maior idade limite para tratamentos
Numa audiência na comissão parlamentar de Saúde, Joana Freire, da Associação Portuguesa de Fertilidade (APF), lembrou que a zona sul do país não tem nenhum centro público de procriação medicamente assistida.
Os utentes que moram nestas regiões têm de recorrer aos centros públicos na região da Grande Lisboa.
Quanto aos tratamentos nos centros do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Associação defende que se passe dos atuais três para os cinco ciclos, o que pode aumentar as possibilidades de sucesso.
A APF quer ainda aumentar a idade máxima com que as mulheres podem recorrer aos tratamentos de segunda linha, passando dos atuais 39 anos e 364 dias para os 41 anos e 364 dias, equiparando com quem acede aos tratamentos de primeira linha.
Outra das preocupações manifestada aos deputados da comissão de saúde foi o aumento da comparticipação dos medicamentos para a fertilidade, com a Associação a sugerir que passe dos atuais 69% para os 90%, atingindo mesmo uma comparticipação de 100% nos casos de casais com dificuldades económicas.